quinta-feira, 2 de junho de 2011

O TEATRO COMERCIAL E O TEATRO EXPERIMENTAL

  
GIGI MOREIRA - 19.05.2011, São Luís-MA.


OFICINA DE CRÍTICA TEATRAL DA
VI SEMANA DO TEATRO NO MARANHÃO
Prof. Ferdinando Crepalde - USP/SP

O TEATRO COMERCIAL E O TEATRO EXPERIMENTAL

Entendo que as “companhias” que produzem o teatro comercial objetivam basicamente o recurso financeiro onde o produto “O espetáculo” é a fonte geradora desta transação econômica a que chamamos de “comércio”, neste sentido me parece que não há nem uma preocupação na transformação social do público que nesta situação assume apenas o papel de mercador, comprando simplesmente a sua diversão o que por outro lado e ao contrário chamaríamos de teatro experimental.
Já este último, o experimental, é praticado por “grupos” que tem um compromisso mais ideológico do ponto de vista da arte como suscitadora de uma discussão política e democrática, pode ser também visto como teatro de laboratório, de investigação ou mesmo conhecido como de vanguarda, pela sua função política e social. Atualmente este teatro encontra dificuldades para a sua sobrevivência, pois não atende as características do que chamávamos anteriormente de “o teatrão” aquele em que o público acha graça, sorri e não chora, pois o mesmo não tem a fome do direito ao acesso dos bens culturais por falta de uma política pública de cultura neste País.
De qualquer forma podemos compreender o teatro experimental como uma manifestação de liberdade contra qualquer ordem estabelecida ou qualquer preconceito, fazendo uma ruptura com a estética do teatro tradicional, vivenciando experiências mais populares, explorando as diversidades culturais, buscando uma prática de inovação e reciclagem constantes, valorizando  todo processo de produção do grupo no diz respeito a pesquisa, economia, ou seja, a todo desenvolvimento de sua própria gestão, com consciência e posicionamento sócio, político e ideológico do grupo.

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